Faltando 3 dias para a Copa começar me impressiona a quantidade de jogadores lesionados. Uns cortados, outros em tratamento para poder jogar. Acho uma pena. Jogadores como Beckham, Drogba, Rio Ferdinand, Ballack, Essien, Obi Mikel, Robben, Nani, que por mais que sejam discutíveis para alguns brasileiros, não são pelos seus compatriotas. São estrelas mundiais. Hoje todo mundo assiste Liga dos Campeões, Campeonato Espanhol, Inglês, Italiano, todo mundo conhece esses jogadores. Claro que ainda jogarão grandes craques, Messi tá aí, Cristiano Ronaldo, Kaká e Robinho podem brilhar, mas para o evento, é uma pena. O brilho que os craques dão à Copa é o que faz dela um campeonato único.
Creio que essa quantidade acentuada de lesões, maior que em outras copas, tem um culpado: o calendário. Entre uma Copa e outra, esses craques geralmente jogam, quase que ininterruptamente, por 4 anos, em campeonatos de altíssimo nível. Alguns, como Lúcio, Maicon, Júlio Cesar, Milito, Sneijder e Robben, que jogaram a final da Liga dos Campeões, foram ao extremo, jogando até 2 semanas antes de começar o torneio. Imagino que a FIFA queira no próximo mundial a presença das estrelas todas, mas para isso é bom começar a repensar esse calendário, pelo menos em ano de Copa do Mundo.
Com tantas lesões e faltas sentidas (Ronaldinho Gaúcho é um caso extra de teima-birra-burrice de Dunga), fico com a impressão que o craque dessa Copa provavelmente será um coadjuvante, sendo o protagonista um time bem montado. E por isso acredito no Brasil, que por mais discutível que seja, tem um time.
E não coloquemos a culpa na Dona Bruxa. Ela sempre aprontou, mas na conta dela sai um ou dois, não um batalhão inteiro de jogadores.
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