quarta-feira, 7 de julho de 2010

2ª Semifinal: Alemanha 0 x 1 Espanha


A Espanha não deixou a Alemanha jogar. Como já disse em outros posts, os espanhóis começam a cadenciar o jogo desde o primeiro minuto. Tocam a bola de uma maneira que até irrita, até a estocada fatal, tal qual a espada de um toureiro. A Alemanha, que mostrou um belíssimo futebol nessa Copa, não viu a cor da bola. Mas o placar deveria ser maior não fosse o exagero de toques dos espanhóis. E Villa, hoje, não foi extraordinário. Fez falta à Alemanha Thomas Müller, responsável por 9 dos 13 gols alemães nessa copa, muita falta, como já tinha feito falta no jogo de ontem o uruguaio Suárez. Fazer o quê? Para os alemães, que chegaram nessa Copa sem serem cotados nem entre os 8 melhores, saem entre os 4 e está de ótimo tamanho.

E os espanhóis, quem diria, não perderam como sempre. Podem não ser os campeões, mas essa geração de Xavi e Iniesta é a melhor que eles já produziram. Como disse o técnico alemão antes da partida, eles, os espanhóis, não tem um Messi, têm seis ou sete Messis. A Fúria não joga furiosamente, mas com uma paciência de jó. E assim bateram os alemães, que saem dessa copa com uma geração afiada para a próxima, algo que faltou à nossa seleção.

Mas me decepcionei com o jogo em si. Em emoção, houveram melhores nessa copa. Muito técnico, poucas faltas, mas sem grandes emoções. O próprio gol foi numa jogada de escanteio, e de zagueiro. Era um jogo que merecia um gol nascido de uma jogada mais trabalhada, de uma enfiada de bola, de uma tabela. Talvez tenhamos na final.

 Puyol, o herói espanhol!

Nenhum comentário:

Postar um comentário