A Fifa sempre manteve sua posição de manter a tecnologia fora das quatro linhas. Durante a Copa do Mundo, nem o spray pra delimitar o espaço das barreiras nas cobranças de falta ela usa. Pois bem. Eis que, com trilhões de câmeras apontando pra tudo quanto é lado, não perdemos um lance sequer. Dá pra ver tudo. Claro que algumas coisas podem passar, e no momento da jogada o juizão não tem esses mil e tanto recursos. Mas existem lances e lances.
No jogo entre Alemanha e Inglaterra, o maior de todos. A Alemanha abriu 2 a 0 no placar. A Inglaterra acorda e corre atrás. Faz o primeiro gol. Continua em cima, até que Lampard faz o segundo gol. Mas opa, o juiz não marcou e o bandeirinha não viu o gol. O mundo inteiro viu o gol. Eu vi o gol. A bola, caprichosamente, bate no travessão, cai dentro do gol, e volta ao travessão. Foi gol, foi muito gol. Mas os responsáveis pelo jogo não viram. E, pior. O replay da jogada foi transmitido para todo o estádio, no telão que tem instalado por lá. Caso de polícia, meus amigos.
Depois que acaba o jogo fica impossível alterar o resultado. É o tipo de jogada que deve ser discutida no ato. Nem que parem o jogo, discutam entre si árbitros e auxiliares, e tomem a decisão. Pedido de desculpas, sinceramente, é muito pouco. Dona Fifa já se pronunciou, e parece que vai rever o uso da tecnologia dentro das quatro linhas.
A bola que entrou 33cm no gol alemão.
E é que nesse mesmo mundial a Fifa já usou da tecnologia para mudar a autoria de um gol contra. O Miracanã já estava atento a isso, vejam aqui.
Meu único medo é que não existam mais juízes ladrões. O futebol, sem juiz ladrão, jamais será o mesmo...
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